Trabalho em curso – o tratamento das espécies Exóticas na base de dados do eBird está neste momento a ser revisto. A informação abaixo reflete as atualizações feitas em Agosto de 2022. Estão previstas atualizações adicionais para mais tarde no curso deste ano; indicaremos abaixo estas alterações quando possível. Mantenha-se atento à página inicial do eBird para mais novidades.


TABLE OF CONTENTS




O que é uma Espécie ‘’Exótica’’?

O eBird considera Espécie Exótica qualquer espécie que ocorra num local como resultado direto de transporte por humanos. 

Isto NÃO inclui situações em que a distribuição de uma espécie aumentou devido a atividades humanas, incluindo alteração de habitat, tais como:

Qual a Importância das Espécies ‘’Exóticas’’?

Até Agosto de 2022, pelo menos 4.8% dos 1.27 mil milhões de observações de aves na base de dados do eBird envolvem espécies exóticas, indicando que elas são uma grande parte da avifauna moderna. Estudar como estas aves interagem com os ecossistemas é importante para a conservação, gestão e ciência. As alterações populacionais nas espécies exóticas podem ocorrer a um ritmo muito mais acelerado do que nas espécies nativas, e o eBird oferece uma poderosa oportunidade para monitorizar estas mudanças. Registar corretamente as observações pessoais no que respeita às espécies exóticas afeta a forma como a comunidade de observadores reporta estas aves. Por isso, o eBird desenvolveu a sua  política para encorajar a monitorização e facilitar o rastreamento de aves exóticas. A Política de Espécies Exóticas do eBird apoia estes objetivos, incentivando a recolha de dados sobre as espécies exóticas, assegurando a sua alta qualidade e correspondendo ao mesmo tempo às expectativas dos observadores.

Algumas espécies exóticas são muito prejudiciais para as populações de aves nativas, competindo com elas por comida e locais de nidificação, afastando-as agressivamente ou mesmo predando-as. Noutros casos, as exóticas são mais benignas, ocupando nichos urbanos vazios dentro de ecossistemas dominados por vegetação não-nativa, que já se encontrava bastante desprovida de espécies nativas.  Numa irónica reviravolta, que é um enigma da conservação, existem espécies cujas populações mais robustas em liberdade são populações exóticas como os  Red-crowned Parrots (Amazona viridigenalis) em Los Angeles (California), Brownsville (Texas) e Miami (Florida), pois as populações nativas estão ameaçadas de extinção devido ao mesmo tráfico de aves de gaiola que originou estas populações introduzidas.


Categorias de Espécies Exóticas no eBird

Todas as observações de espécies exóticas no eBird estão agrupadas em três categorias que refletem o seu status de reprodução e grau de implantação. A maneira como uma espécie é categorizada pode mudar ao longo do tempo, conforme as populações não-nativas se estabelecem ou declinam.


Naturalizada


Naturalizada: A população exótica é estável, reproduzindo-se na natureza, persistindo durante muitos anos e não sendo mantida através de libertações contínuas (incluindo aves acidentais de populações naturalizadas). Estas contam para os totais oficiais do eBird, onde tenham sido aceites pelo(s) comité(s) regional(ais) de registos de aves.

De seguida encontram-se exemplos de espécies Naturalizadas no eBird:

Cerca de 100 Estorninho-malhado (Sturnus vulgaris) foram introduzidos na cidade de Nova Iorque por volta de 1890; ao longo do século seguinte, os estorninhos espalharam-se por todos os 50 estados, a sul para a América Latina e a norte para o Alasca, e são agora uma das aves mais abundantes no continente.

Similarmente, o Ganso-do-canadá (Branta canadensis) foi amplamente libertado na Europa e reproduz-se na maior parte dos países da Europa Ocidental, tornando pouco claro se a errância natural existe e qual a sua dimensão. Dado que a população está tão amplamente estabelecida, em todas as observações de Ganso-do-canadá na Europa a espécie é tratada como Naturalizada, apesar de os registos que sugerem errância transatlântica podem potencialmente ser reclassificados como nativos.

O Pintarroxo-de-queixo-preto-pequeno (Acanthis cabaret) foi introduzido na Nova Zelândia por volta de 1860 e é agora um dos passeriformes mais abundantes no país.


Provisória


Provisória: Das duas uma: 1) membro de uma população exótica que se reproduz em estado selvagem, em expansão e que persiste há vários anos, mas ainda não está naturalizada; 2) raridade de proveniência incerta, acidental natural ou de proveniência de cativeiro, ambas consideradas plausíveis. Quando aplicável, o eBird difere geralmente para comités de registos de aves, para registos formalmente considerados como de "proveniência incerta". As espécies provisórias contam nos totais oficiais do eBird.

A categoria Provisória é frequentemente utilizada para espécies que estão estabelecidas (ou seja, ocorrem em números substanciais na natureza há muitos anos), mas que ainda não foram declaradas Naturalizadas por uma autoridade ornitológica local. As espécies Provisórias contam para a sua lista vitalícia eBird e aparecem em todos os resultados de pesquisas públicas, incluindo Alertas.


Um exemplo de espécie Provisória no eBird:


Swinhoe's White-eye (Zosterops simplex) foi introduzido em Costa Mesa (Orange County, Califórnia), em 2006 e, desde então, tem-se espalhado amplamente. Muitos milhares ocorrem presentemente no sul da Califórnia e as aves mais intrépidas já chegaram às Ilhas Channel, Baja California, e a Santa Bárbara. É previsível que o Swinhoe's White-eye seja tratado como espécie Naturalizada na Califórnia quando passar um ano ou dois do limite de 15 anos definido pelo Comité de Registos da Califórnia. Tratar estas espécies como Provisórias ajuda a comunicar a sua real situação e prepara os observadores para o seu provável tratamento futuro como Naturalizadas.


Os registos que podem ser atribuídos a acidentais naturais ou fugas de cativeiro podem também aparecer como Provisórias. Por exemplo:


Na Europa, existem espécies que podem plausivelmente incluir aves acidentais mas que têm também um passado conhecido de manutenção em cativeiro. Estas espécies são igualmente tratados como Provisórias e incluem espécies como a Escrevedeira-de-cabeça-ruiva (Emberiza bruniceps) no Reino Unido e o Pato-falcado (Mareca falcata) na Finlândia.

Black-backed Oriole (Icterus abeillei) é um caso interessante. Um registo na Pensilvânia foi aceite como acidental natural pelo Pennsylvania Records Committee, mas o mesmo indivíduo (identificado por aspetos distintivos da plumagem) divagou até ao Massachussets e provavelmente ao Connecticut, onde os comités de registos desses estados o incluíram nas suas listas de ‘’Proveniência Incerta’’ (e como tal Provisória no eBird). Nos registos da Califórnia a espécie também foi tratada como Provisória, dada a possibilidade de haver fugas de cativeiro entre esses registos.



Fuga de Cativeiro

Fuga de cativeiro: As espécies exóticas que se sabe ou se suspeita de terem escapado de cativeiro ou sido libertadas, incluindo as que já criaram mas que ainda não preenchem os critérios para Provisórias. As exóticas por fuga de cativeiro não contam nos totais oficiais do eBird.

Abaixo encontram-se vários exemplos de registos de Fugas de Cativeiro no eBird:

Uma grande variedade de aves aquáticas e papagaios ocorrem semi-regularmente como fugas de cativeiro, mas também se podem encontrar algumas aves realmente surpreendentes. Um Long-tailed Mockingbird (Mimus longicaudatus) em King County (Washington, Estados Unidos da América), em Junho de 2014, é um dos registos mais atípicos e uma chamada de atenção para ter as fugas de cativeiro em mente quando se descobre ou se tenta encontrar uma ave rara! O Long-tailed Mockingbird é uma espécie do oeste do Ecuador e Peru que não consideramos poder ocorrer como acidental tão longe da sua distribuição nativa. Por isso, o transporte numa gaiola ou a boleia num navio parecem ser a única explicação plausível para a sua presença tão a norte.

No mesmo ano em que uma Steller's Sea-Eagle (Haliaeetus pelagicus) aparentemente selvagem foi notícia nos meios de comunicação pela América do Norte, outra Steller's Sea-Eagle fugiu do Jardim Zoológico de Pittsburgh, na Pensilvânia; este indivíduo teria sido tratado como Fuga de Cativeiro se tivesse sido reportado no eBird.

Bengali-mosqueado (Amandava amandava) ocorre ocasionalmente em números baixos em Porto Rico, e, aparentemente, por vezes, reproduz-se aí. Não ocorre em números significativos e não tem uma população reprodutora suficientemente estável de ano para ano para ser considerado Provisória.



Lembre-se: por favor não reporte no eBird aves em cativeiro  mas apenas as que estão em liberdade. Aves cativas em jardins zoológicos e parques de vida selvagem, bem como animais de estimação à solta que regressem a casa ou à quinta todas as noites (como as galinhas e os pavões domésticos) não devem ser reportados nas listas do eBird. As listas que reportam múltiplas espécies de cativeiro podem não ser elegíveis para exibição pública e uso científico.



Casos Especiais


Reintrodução de Espécies Nativas

Uma exceção importante às três categorias acima são as reintroduções de espécies nativas. Quando uma espécie é libertada por humanos no seu antigo território nativo: 

  • As populações reintroduzidas são geralmente consideradas nativas (ou seja, não são consideradas Naturalizadas) em áreas onde se reproduzam na natureza, mesmo se mais indivíduos provenientes de reprodução em cativeiro ou de programas de relocalização ainda estejam a ser libertados.
  • As populações são tratadas como Provisórias nos casos em que os esforços de reprodução ainda estejam a ser fortemente apoiados pelos humanos e a espécie ainda não se tenha restabelecido com sucesso.

Exóticas acidentais

Aves acidentais, ou colonizadores naturais de populações existentes, ou qualquer ave que chegue pelos seus próprios meios, deverá trazer a categoria de exótica da sua presumível região de origem. Portanto, uma Rola-de-colar (Streptopelia decaocto)  que chegue ao norte da Venezuela poderia ser classificada de Naturalizada se se considerasse que era originária, sem assistência humana, de populações Naturalizadas das Caraíbas.

Aves à boleia de navios

Há muito tempo que existem registos de aves marinhas (alcatrazes, gaivotas, etc.) e aves terrestres encontradas em navios, que permanecem a bordo por períodos prolongados conforme as embarcações se deslocam rumo ao seu destino, com algumas aves a viajarem mesmo até ao porto final, cobrindo distâncias que poucos ou nenhuns indivíduos selvagens conseguiriam alcançar recorrendo apenas à sua força muscular.

As aves marinhas (como gaivotas ou albatrozes) devem ser tratadas como nativas quando seguem as embarcações intencionalmente, especialmente os barcos de pesca, sem pousarem neles. Aos exemplares acidentais que se saiba ou suspeite terem vindo à boleia de navios – ou seja, viajando no navio – deve ser atribuído o status de Provisória ou de Fuga de Cativeiro:

  • Registos de de aves acidentais que estejam presas e sejam alimentadas ou ajudadas por humanos a bordo de um navio devem ser tratadas como Fugas de Cativeiro; é como se se transportasse uma ave numa gaiola por avião ou carro.
  • Quando as aves viajando em navios não estão presas e não são alimentadas, os registos devem ser considerados Provisionais.

Idealmente, os observadores devem anotar esses detalhes nos comentários da espécie, ao reportar essas observações.


Como são apresentadas as Espécies Exóticas no eBird?


As espécies exóticas ou introduzidas são indicadas no eBird pelos seguintes ícones de asterisco:



Carregue em qualquer ícone de exótica na página do eBird para ver as definições completas de categorias de exóticas. Para mais informações sobre estas categorias, ver Categorias de Espécies Exóticas no eBird (acima).


Onde aparecem estes ícones?


Os ícones de Exóticas do eBird aparecem presentemente nas listas de observações, listas individuais, páginas de pesquisa de Hotspot e Região, Listas Ilustradas e mapas. Brevemente aparecerão também nas listas vitalícias, listas espécies-alvo, gráficos de barras e Relatórios de Viagem.





As espécies exóticas nos resultados de pesquisa do eBird


Os ícones de espécies exóticas podem aparecer em dois locais diferentes. Para observações individuais (um avistamento específico de um observador num local e data específicos), é apresentada uma Categoria de Exótica de acordo com a definição acima. Para resumos regionais, que podem ser baseados em muitas observações, apresentamos um Status de Exótica, que representa a Categoria de Exótica mais elevada para qualquer observação nessa região. Portanto, se houver um único registo de Pato-casarca (Tadorna ferruginea) nativo no meio de centenas de registos tratados como Fugas de Cativeiro, a espécie terá o status de nativa. Se os registos se dividirem entre Provisórias ou Fugas de Cativeiro, então o status apresentado nas páginas de pesquisa será Provisória.


As espécies exóticas nas categorias de Fuga de Cativeiro e Provisória aparecem em secções separadas, no final da maior parte dos resultados de pesquisa do eBird, como as listas de espécies de hotspots ou regionais (abaixo das espécies Naturalizadas e nativas). As espécies Provisórias estão incluídas nos totais das espécies, enquanto as espécies de Fuga de Cativeiro – da mesma forma que os híbridos e os táxones não-espécie – não estão numeradas e não são incluídas nos totais de espécies por região ou hotspot.


As designações de espécies exóticas podem também obter-se através de série de dados básica na coluna de ‘Código de Exótica’.


Mais tarde, no decorrer deste ano, as Fugas de Cativeiro (aves que escaparam ou foram intencionalmente libertadas de cativeiro) não contarão para a sua Lista Vitalícia do eBird ou para os totais do Top100.  As espécies de Fugas de Cativeiro estão claramente identificadas com um asterisco branco dentro de um círculo laranja escuro. Os reportes de Fugas de Cativeiro serão visualizados mais facilmente no eBird (por exemplo, nos mapas e secções de Fugas de Cativeiro nas páginas regionais), podem sempre ser localizados nas suas listas de observações pessoais para uma região e terão sempre o ícone de Fuga de Cativeiro quando aplicável.



Questões Frequentes sobre a Política de Espécies Exóticas


Como são atribuídas as Categorias de Exóticas no eBird?

As categorias de Exóticas são atribuídas e ajustadas por revisores regionais voluntários em colaboração com a Central do eBird e são baseadas no conhecimento local, em artigos publicados e nas decisões de comités de registo de observações, sempre que estas se encontrem disponíveis. À data de Agosto de 2022, o processo de ajustamento da correcta atribuição de Categorias de Exóticas a registos individuais, continua a ser um trabalho em curso, que se prevê que leve algum tempo.


E se eu apenas quiser ‘contar’ espécies nativas e Naturalizadas?

Alguns grupos de observadores de aves consideram que apenas as populações nativas e Naturalizadas são ‘contáveis’ para os registos regionais e listas vitalícias, enquanto o eBird também inclui as espécies Provisórias nos totais oficiais.

 

Se você valoriza o seu total de nativas e Naturalizadas, ou comunica os totais das listas a um grupo que tem regras para as listas diferentes do eBird, não se preocupe – o eBird torna fácil encontrar esse total. Com as atualizações que acontecerão mais tarde em 2022, as espécies Provisórias (espécies que estão estabelecidas mas ainda não são consideradas Naturalizadas) serão agrupadas abaixo das espécies Naturalizadas e nativas, que são totalmente ‘contáveis’ na sua Lista Vitalícia do eBird, por isso será muito fácil ver os seus totais de observações do eBird com ou sem as espécies Provisórias.


Reporte TODAS as espécies que estão em liberdade – incluindo espécies Provisórias e Fugas de Cativeiro – sempre que as encontrar!


  • É importante lembrar que muitas espécies Provisórias se encontram bem estabelecidas na natureza e têm grande potencial para se tornarem Naturalizadas no futuro. De facto, algumas espécies Provisórias podem já neste momento preencher os critérios para Naturalizadas e estão apenas a aguardar a aprovação formal do Comité de Registos.

  • O eBird é uma ferramenta incrivelmente útil para seguir o estabelecimento de espécies introduzidas. O eBird pode monitorizar o estabelecimento/expansão das populações de exóticas de uma forma mais rápida que a maior parte das sociedades ornitológicas.

  • Ao reportar as espécies Provisórias e Fugas de Cativeiro no eBird, você está a ajudar as comunidades científicas e de observadores de aves locais a determinar mais rigorosamente quando e quais as espécies que atingiram o ponto em que podem ser consideradas totalmente Naturalizadas.


E quanto aos táxones ‘forma Doméstica’?

O eBird tem táxones separados de ‘forma doméstica’ para 15 espécies. Quando os visualizar no eBird, eles terão sempre um Código de Exótica, que pode ir de Fuga de Cativeiro (o mais frequente) até Naturalizada (para algumas espécies), dependendo do seu grau de estabelecimento. 


Salienta-se que os táxones de forma doméstica devem ser considerados entidades taxonómicas – mais ou menos como subespécies. São uma sub-população da espécie original com uma história evolutiva e aparência únicas e específicas. Muitas formas domésticas são maiores e têm plumagens mais variáveis (frequentemente brancas, pretas ou mosqueadas), quando comparadas às espécies originais. Na maioria dos casos, as formas domésticas não formam populações auto-suficientes e não ocorrem próximo da área de distribuição da espécie original, mas há notáveis exceções: o Ganso-bravo, Pato-real, Pato-mudo e Pombos-das-rochas ferais têm uma grande sobreposição entre as  distribuições das formas selvagens e domésticas).


No eBird, por favor reporte as aves de fenótipo selvagem como as espécies originais e use ‘forma doméstica’ para indivíduos que evidenciem características claras de domesticação. Estes dois tipos são geralmente identificáveis na natureza, portanto identifique-os da mesma forma que o faz com qualquer outra espécie, mas tenha também em consideração o seu comportamento e habitat.


Por exemplo, se vir dois patos-mudos de plumagem escura num rio na América Central ou do Sul que fujam com a sua aproximação, por favor reporte-os como Pato-do-mato (Cairina moschata),visto que correspondem à descrição das populações selvagens nativas. Se mais tarde vir num parque algum Pato-mudo de plumagem mosqueada de branco e preto com uma cabeça demasiado grande e verrugas vermelhas, esses serão identificáveis como Patos-mudos (forma doméstica), portanto por favor reporte-os como tal.


Para o Pombo-das-rochas (Columba livia) poderá ser difícil separar as formas selvagens das formas ferais em algumas partes da Europa, Ásia e Norte de África. Encorajamos o reporte específico de Pombo-das-rochas (forma selvagem) apenas na Europa, Ásia e Norte de África e apenas quando tiver a certeza; em caso contrário, usar a designação genérica de Pombo-das-rochas será a melhor opção.  Em locais em que apenas existam pombo-das-rochas ferais, como na América do Norte e do Sul ou na Oceania, por favor use sempre apenas ‘’Pombo-das-rochas (forma doméstica)’’.



Veja aqui para mais informação sobre os táxones de forma doméstica no eBird.





Exemplos Adicionais


A distribuição das espécies é complexa e dinâmica. Os códigos de Espécies Exóticas do eBird são definidos com base no conhecimento especializado e contributos dos parceiros regionais. Abaixo encontram-se alguns exemplos de como os códigos de Espécies Exóticas do eBird são presentemente aplicados a espécies introduzidas em regiões do mundo inteiro.



Esta Paddyfield Pipit (Anthus rufulus)  – uma espécie maioritariamente residente, tipicamente encontrada no Sul e Sudoeste da Ásia – foi observada na Cornualha, Reino Unido, no Outono de 2019. Embora se tenha conhecimento da ocorrência de outras espécies similares de petinhas como acidentais na Grã-Bretanha, esta espécie tem um historial de manutenção em cativeiro. Após cuidada análise, o British Ornithologists' Union Records Committee não foi capaz de determinar se a Paddyfield Pipit na Cornualha era de origem selvagem ou de cativeiro (ver a discussão no Bird Guides), e todos os registos desta espécie no Reino Unido são tratados como Provisórias. Casos semelhantes de registos de raridades de proveniência incerta podem ser apresentados como Provisórias.



O Flamingo-comum (Phoenicopterus roseus) Nº 492 (também conhecido por ‘’Pink Floyd’’) – uma espécie nativa da Eurásia e África – fugiu de um jardim zoológico do Kansas em 2005 e é hoje em dia avistado regularmente na costa do Texas. Apesar da sua distribuição ampla, o Flamingo-comum não ocorre como acidental nos Estados Unidos; registos do ‘’Pink Floyd’’ (assim como de outros Flamingos-comuns observados em liberdade na Florida e na California) são tratados como Fugas de Cativeiro.



O Ganso-de-cabeça-listada (Anser indicus), o Pato-mandarim (Aix galericulata) e o Pato-carolino (Aix sponsa) são apenas três exemplos de uma vasta gama de aves aquáticas de plumagem atraente que são populares entre os apreciadores de aves aquáticas do mundo inteiro. Eles escapam do cativeiro com regularidade e polvilham o planeta de registos de Fugas de Cativeiro. Os mapas de distribuição do eBird para estas espécies indicam claramente a sua área de distribuição nativa (a roxo), e todas as três espécies têm algumas partes da sua distribuição tratada como Provisória ou Naturalizada (a laranja).  Explore os mapas para o Ganso-de-cabeça-listada (mapa), Pato-mandarim (mapa) e Pato-carolino (mapa) e ative o filtro para tornar visíveis ou invisíveis as quadrículas que têm apenas registos de Fugas de Cativeiro; clique nos pontos para ver o Status de Exótica nesses locais.